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Imagem ilustrativa |
A vítima contou à reportagem do Diário da Fronteira que caminhava pela Rua Bento Martins e resolveu dobrar a esquina da Rua General Câmara, sentido centro-bairro, e que ao passar pelo prédio de um supermercado viu que havia um homem claro, baixo, vestindo camisa vermelha e botas que estava encostado em um muro das proximidades como se estivesse tendo um mal súbito. “Ele cambaleou e se apoiou no muro e por um momento eu pensei que estivesse passando mal”, revelou a pensionista que caminhava em direção a Rua Santana. O homem teria dito à ela que estava tenso porque um desconhecido o estava seguindo porque havia ganho em uma loteria e ele temia pela sua vida e por causa disso precisava de ajuda, relatou. Nos poucos minutos de conversa o desconhecido disse que era natural de Itaqui, ou seja, a mesma cidade onde nasceu a dona de casa. Isso fez com que ela sentisse mais confiança no que dizia o desconhecido. Neste instante se aproximou um homem moreno claro, de barriga avantajada, que também se ofereceu para ajudar o desconhecido. Os dois convenceram a idosa a entrar em um carro GM/Celta, quatro portas, cinza prateado, cujas placas ela não conseguiu visualizar. Os dois homens a pressionaram para que desse dinheiro para eles, mesmo ela dizendo que não possuía, os vigaristas a convenceram a ir até uma agência bancária para fazer retiradas. A vítima contou que conversou com o gerente do banco para que liberasse para ela R$ 3 mil, o que acabou acontecendo. Trancada dentro do carro, ela conta que os dois homens circularam por várias ruas do centro e exigindo mais dinheiro. Depois de muita insistência ela conseguiu entregar mais R$ 3 mil e ainda R$ 450 que carregava na bolsa para o pagamento de contas no comércio. “Eu estava sem saber o que fazer, pois temia pela minha vida”, contou nervosa a pensionista acrescentando que não viu policiamento pelos lugares que rodou com os dois criminosos que a deixaram na esquina da Rua Santana com a General Câmara sob a alegação de que iriam estacionar o carro nas proximidades. Ela foi até a portaria de um edifício apontado pela dupla como sendo residência deles, o que foi negado pelos comerciantes das proximidades. Conforme a pensionista, a Polícia Civil conseguiu imagens das câmeras de monitoramento da área que só mostram ela descendo do veículo. A placa aparece, mas fora de foco, contou. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Uruguaiana. A reportagem do Diário da Fronteira não conseguiu um contato com o delegado Enio Tassi que se encontravam viajando na tarde de ontem.
ASSALTO RELÂMPAGO - Também nesta quarta-feira (8) uma mulher que não quis se identificar contou à reportagem que uma amiga dela caiu recentemente em um golpe semelhante, aplicado nas ruas de Uruguaiana, mas com requintes de um assalto relâmpago. Ela não revelou mais dados, porque segundo ela, o caso está sob investigação da polícia.
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