terça-feira, 27 de novembro de 2018

SEM AGENTES DE ENDEMIAS, URUGUAIANA ESTÁ FORA DA SEMANA NACIONAL DE COMBATE AO AEDES AEGYPTI

O cenário é tão caótico que poderia ser encarado como uma tragédia anunciada. Conforme o último levantamento feito pelo Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com data de 30 de outubro, o Município de Uruguaiana está infestado por 1,8 mil focos de larvas positivas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungunya e do zika vírus, doenças que quando não matam, deixam graves sequelas. Os 1,8 mil focos estão em 1.053 residências, localizadas principalmente no centro e nos bairros Santana, São Miguel e Vila Júlia e em muitos pontos estratégicos existentes em borracharias, sucatas e transportadoras. O quadro é dramático em plena Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti que começou domingo e vai até sexta-feira (30) quando ocorrerá o Dia “D” da guerra contra o inseto. Em Uruguaiana, o quadro se agrava ainda mais porque não há mais “soldados” no campo de batalha.

DEMISSÕES
Não que eles tenham desertado ou abandonado seus postos. Foram demitidos ao fim dos contratos após uma polêmica que foi parar na Justiça. Dos 172 agentes comunitários de saúde e dos 50 agentes de endemias, restaram apenas 28, desses, somente 20 estão trabalhando distribuídos nos postos da Estratégia Saúde da Família (ESF). Isso significa dizer que o combate a dengue e outras doenças relacionados ao mosquito, não existe mais em Uruguaiana desde o dia 19 de novembro, quando os últimos agentes que não eram efetivos ficaram desempregados.

CAÇA AO MOSQUITO SUSPENSA
Foram mandados para casa agentes com 16 anos de combate ao mosquito como o supervisor geral de combate à dengue João Paulo Rodrigues Soares e supervisor de campo Isaltino da Silva. “É um descaso total e não houve o mínimo de consideração pelos serviços prestados”, desabafa João Soares. O ex-supervisor afirmou à reportagem do Diário da Fronteira que o combate à dengue não ocorre há mais de uma semana na cidade. *Matéria completa na edição impressa do  Diário da Fronteira.

Foram mandados para casa agentes com 16 anos de combate ao mosquito como o supervisor geral de combate à dengue João Paulo Rodrigues Soares e supervisor de campo Isaltino da Silva.

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